A onda de calor que atua em parte do Sul do Brasil irá se prolongar até o dia 12 de fevereiro, alertam os meteorologistas da Climatempo.
O calorão e a falta de chuva trazem reflexos para os animais e a qualidade das pastagens no oeste gaúcho, onde as pastagens anuais apresentam desenvolvimento limitado.
Na região de Bagé, a condição das pastagens, tanto nativas quanto cultivadas, varia conforme o regime hídrico. Nas áreas com maiores acumulados de chuva em janeiro, a oferta forrageira está melhor. Já as regiões de menor precipitação e de alta carga animal permanecem secas e degradadas. Em Santa Margarida do Sul, houve novos relatos de incêndios em campos nativos. No Alto Jacuí, em Quinze de Novembro, a estiagem severa interrompeu o crescimento das culturas, resultando em murcha, seca das folhas e a rejeição pelos animais.
Ainda de acordo com os meteorologistas, no Sul do Brasil a forte onda de calor ainda vai acarretar em muito estresse térmico e hídrico para as lavouras de milho primeira safra ainda em desenvolvimento.
Quando a chuva retorna ao Sul do Brasil?
A chuva deve retornar na segunda metade da semana, inclusive pode vir na forma de tempestades trazendo transtornos para algumas áreas especialmente do interior gaúcho, mas ela trará um grande alívio para o calorão e para o tempo muito seco.
Na quarta-feira (12/02), uma frente fria avança lentamente pela costa do Rio Grande do Sul direcionando o fluxo de umidade da Região Norte em direção ao estado. O dia deverá ser marcado por chuva a qualquer momento na metade sul gaúcha, com previsão de alguns temporais. Em áreas do centro-norte do estado, as pancadas de chuva acontecem principalmente a partir da tarde e podem vir acompanhadas por trovoadas. As temperaturas apresentam uma ligeira diminuição em relação aos dias anteriores, mas o calor segue presente em todo o estado
