Semeadura do algodão safra 24/25 está atrasada em MT

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A safra de algodão 2024/2025 no Brasil segue em ritmo diferenciado em cada estado produtor. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a evolução da semeadura está mais adiantada no Piauí.

No Mato Grosso, devido às últimas chuvas, o ritmo é um pouco mais lento. A semeadura de algodão atingiu 79,56% da área prevista, ante 98,87% no mesmo período do ano passado e 85,36% da média histórica para o período, segundo o Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Na Bahia, a semeadura de algodão está próxima aos 88,61% na região oeste, informa a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

De acordo com os meteorologistas da Climatempo, no estado baiano a previsão é de sol e pouca chuva no período entre 11 e 16 de fevereiro. Essa tendência de clima pode acarretar em estresse térmico e hídrico nas lavouras durante esta primeira quinzena de fevereiro. Para Mato Grosso, a expectativa é de mais chuva para o período. Veja o mapa abaixo:

mapa de chuva acumulada período de 11 a 16 de fevereiro – Fonte: Climatempo

Distribuição da chuva nas áreas de produção

O mês de janeiro apresentou chuvas acima da média. Neste momento, os índices de distribuição pluviométrica estão sendo satisfatórios nas principais zonas de produção do Oeste da Bahia. O desenvolvimento fisiológico das lavouras mais tardias, estiveram condicionados às zonas de distribuição pluviométrica em várias microrregiões produtivas, onde existem regiões com médias de precipitação bem acima do esperado, informou o boletim da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Foto: Getty Images

Desafios com doenças no campo

Para garantir uma safra produtiva e de qualidade, os cotonicultores devem estar atentos aos desafios no campo, especialmente à incidência de doenças e insetos como o Bicudo-do-algodoeiro. Considerado uma das principais ameaças à cultura, esse inseto pode comprometer significativamente a produtividade se não for controlado, pois afeta diretamente a qualidade da fibra. Seu ataque se incide desde a formação inicial dos botões florais até o final do ciclo reprodutivo, causando prejuízos inclusive no período pré-colheita. Por isso, é fundamental que os cotonicultores adotem estratégias de manejo integrado, incorporando diversas práticas de controle, como o controle químico, o monitoramento contínuo das populações do inseto e entre outras medidas.