O início da safra 2025/26 confirma um cenário marcado por contrastes: enquanto algumas regiões enfrentam déficit hídrico e atrasos na implantação das lavouras, outras lidam com excesso de chuva e replantio. A instabilidade climática, modulada pelo La Niña, segue como o principal fator de risco para o produtor neste momento decisivo do ciclo agrícola.
Para entender os impactos dessa variabilidade e saber o que esperar dos próximos meses, assista ao vídeo completo do Giro Agroclima, que traz uma análise técnica atualizada da equipe de especialistas da Climatempo.
La Niña: mudança de comportamento no horizonte?
O La Niña segue atuando, mas com uma intensidade diferente do previsto. Esse ajuste no fenômeno criou condições para:
• maior organização de corredores de umidade no Centro-Oeste;
• novos riscos para o Centro-Norte;
• manutenção da preocupação no Sul, onde a irregularidade ainda domina.
Mas quais regiões devem sentir essa virada primeiro? E quais continuam exigindo manejo mais conservador? Essas respostas e as projeções mais atualizadas estão detalhadas no vídeo.
Soja: um início de safra que virou um quebra-cabeça
Enquanto algumas lavouras iniciaram a safra com chuvas regulares, outras têm enfrentado replantio devido à irregularidade das precipitações. A partir de dezembro, esse cenário tende a mudar, o que deve influenciar diretamente o desenvolvimento e a colheita da soja no Brasil.
Algodão: por que a cultura pode se destacar em 2026?
Enquanto a soja atravessa um início de safra marcado por instabilidade, o algodão pode despontar como uma das culturas promissoras para os próximos meses. As projeções climáticas indicam um cenário favorável, com maior regularidade de chuva, temperaturas mais amenas e condições ideais para o desenvolvimento inicial, fatores que podem impulsionar a produtividade e ampliar o potencial da cultura em 2026.
O que o produtor precisa observar nas próximas semanas?
Para além das projeções gerais, o comportamento do clima nas próximas semanas será determinante para consolidar o potencial produtivo da safra. A análise apresentada no Giro Agroclima destaca os principais pontos de atenção e os impactos dessa transição no campo.
“O produtor que acompanhar de perto essa transição do clima terá mais vantagem para planejar o manejo e reduzir riscos. As próximas semanas serão decisivas para definir o ritmo da safra.” — Dayane Figueiredo, meteorologista da Climatempo
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