Controle de tráfego nas lavouras de cana de açúcar melhora a conservação do solo

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Novas tecnologias surgem rapidamente dia a dia no mercado para atender a demanda de um setor que só cresce no Brasil: o agronegócio. Hoje, vamos abordar o controle de tráfego nas lavouras de produção da cana de açúcar.

Trata-se de uma prática de produção agrícola alternativa que minimiza os efeitos adversos da colheita mecanizada crua, além de garantir a conservação do solo por mais tempo. Essa técnica tem contribuído para a diminuição das chances de erosão nas lavouras, ampliando a produtividade da colheita por mais anos e gerando mais rentabilidade para os produtores.

“Nas áreas onde você tem o controle de tráfego, é nítido que a incidência de erosão é menor porque a água da chuva tem maior possibilidade de se infiltrar no solo pelo aumento da porosidade total. O controle de tráfego é sinônimo de conservação de solo e essa água que é infiltrada se transforma em produtividade na próxima colheita”, comenta o especialista em desenvolvimento agronômico, Tedson Azevedo. 

Contribuindo para a preservação e melhora da saúde do solo, principalmente nos aspectos químico, físico e biológico, o controle do tráfego é um dos pilares nas operações das máquinas agrícolas durante a colheita de cana-de-açúcar.

“O controle de tráfego é uma tecnologia que promove um solo mais saudável e produtivo. Por serem dotadas de piloto automático, essa solução enconteada no mercado atualmente, possibilita trafegar dentro da lavoura sem pisar na linha de cana de açúcar, preservando e aumentando a produtividade do canavial. O fato de não compactar o solo de maneira generalizada e preservar a cana-soca de zonas compactadas beneficia justamente a produtividade, não só de cana por hectare, mas a produtividade daquilo que remunera o produtor, que é a tonelada de açúcar por hectare (TAH)”, complementa o especialista.

Além da preservação da linha de cana, os produtores devem buscar equipamentos que apresentam soluções ambientalmente mais corretas e menos agressivas, ou seja, buscar um maquinário agrícola com tecnologia de eficiência energética maior do que um trator convencional.

“O objetivo é transportar uma mesma quantidade de cana colhida com menor quantidade de diesel, gastando menos energia. Isso se reflete nos custos operacionais e na redução da emissão de gases de efeito estufa”, ressalta o especialista.

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