Sábado é o último dia de vacinação contra a febre aftosa

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No próximo sábado (30), termina a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em 25 unidades da federação. A meta da campanha é imunizar mais de 100 milhões de bovinos e bubalinos.

 

Por causa de condições climáticas como o excesso de chuvas e das queimadas que ocorreram em algumas regiões do país, haverá a prorrogação de 15 dias para que os produtores realizem a vacinação nos estados do Espírito Santo, Maranhão e alguns municípios de Mato Grosso do Sul (Aquidauana, Corumbá, Ladário, Miranda e Porto Murtinho). Em outros estados, o processo corre dentro do previsto.

 

“A etapa está transcorrendo dentro das expectativas. Estamos monitorando os dados e devemos, mais uma vez, ter um índice de cobertura vacinal acima de 98%”, diz a auditora fiscal federal agropecuária da Divisão de Febre Aftosa, Alba Said.

 

Os produtores de Santa Catarina e do Paraná não vacinam seus animais e apenas necessitam atualizar o cadastro de seus rebanhos (nascimentos, mortes e evolução de rebanho) eletronicamente ou pessoalmente junto às unidades veterinárias locais dos seus Estados.

 

A aplicação da vacina, a nota fiscal de compra e a declaração de vacinação são necessárias para a comercialização de produtos como carne e leite e para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o produtor a circular com seus animais. A declaração de vacinação e a nota de compra do produto devem ser entregues no Serviço Veterinário Oficial do Estado.

 

Sobre a doença

 

A febre aftosa é uma doença infectocontagiosa causada por vírus, que acomete animais biungulados (de casco fendido) como: bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. Os principais sintomas são febre, vesículas/úlceras/bolhas na boca, patas e nas tetas, perda de apetite, salivação e manqueira. 

 

A transmissão do vírus ocorre pelo contato com animais doentes e susceptíveis, podendo contaminar o solo, água, vestimentas, veículos, aparelhos e instalações e pode ser transportado pelo vento (até quase 100km). A enfermidade atravessa fronteiras internacionais por meio do transporte de animais infectados e da importação/exportação de produtos de origem animal. 

 

Prejuízo na economia

 

A febre aftosa é considerada uma grave doença e impacta negativamente a cadeia produtiva da carne devido ao fato de gerar perdas diretas e indiretas. As perdas indiretas estão relacionadas com os embargos econômicos impostos pelos países importadores, sendo este o principal efeito comercial da doença. 

 

Já as perdas diretas estão associadas a queda na produção animal pela diminuição do desempenho. As perdas diretas também decorrem de animais com nódulos ou abcessos decorrentes da aplicação do medicamento. Os nódulos são normalmente retirados durante a toalete, no frigorífico, e isso causa perdas no rendimento da carcaça. 

 

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