Arroz do RS alcança 74% em desenvolvimento vegetativo

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A área estimada de arroz pelo Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA), é de 862.498 hectares. A produtividade projetada é de 8.226 kg/ha. As lavouras gaúchas estão com 75% em desenvolvimento vegetativo, 20% em floração, e 5% já iniciaram a formação dos grãos. De uma forma geral, a sanidade das plantas, é satisfatória.

 

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Em Bagé, na Fronteira Oeste, em Alegrete, os levantamentos realizados pela Emater/Ascar-RS indicam que, no momento, não há perdas expressivas decorrentes dos efeitos da estiagem. Em Quaraí, as lavouras apresentam bom desenvolvimento pela grande disponibilidade de radiação solar, porém já há precauções quanto ao uso da água para evitar que se esgote antes do final do ciclo da cultura. Muitas lavouras apresentam infestação de plantas daninhas. 

 

Em São Borja, os produtores abandonaram mais talhões por falta de água para irrigação. Mesmo em rios de pequeno e médio porte, a situação já está crítica para a manutenção da irrigação. Na Campanha, em Dom Pedrito, 50% da área de arroz já está na fase reprodutiva, com potencial produtivo elevado e reservas hídricas suficientes para a conclusão do período normal de irrigação. 

 

Em Pelotas, as lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, e algumas em floração, favorecidas pelo clima, na maioria dos casos, com boa insolação e altas  temperaturas e o desenvolvimento é considerado ótimo. Contudo, devido à estiagem, os custos de manejo da irrigação têm aumentado em muitas lavouras, considerando a maior necessidade de água e, principalmente, a necessidade de aprofundamento, limpeza e prolongamento os canais de acesso até os levantes em função do baixo nível no qual se encontram.

 

Foto: arquivo istock

 

Em Santa Rosa, as lavouras semeadas em outubro estão em enchimento de grãos, e o encerramento do ciclo e colheita deverá ocorrer em fevereiro e início de março. A disponibilidade de água é a maior preocupação em função da diminuição em barragens e riachos da região. 

 

Na região de Soledade, as condições de tempo foram favoráveis ao crescimento e ao desenvolvimento das lavouras. No momento, o que preocupa os arrozeiros são os baixos acumulados de chuva, que não permitem elevar os níveis de água dos reservatórios e cursos hídricos. Assim, os agricultores precisam usar a água de irrigação de forma racionalizada.

 

Tendência do Clima: Chuva forte à vista

 

Na quarta-feira (25/01), há previsão de chuva a partir do período da tarde do centro ao oeste e norte do Rio Grande do Sul. São pancadas isoladas de chuva, com intensidade mais forte e com risco de granizo e ventos na Fronteira Oeste. Em parte da região da Campanha até o litoral norte e a região metropolitana de Porto Alegre, como todo o litoral e centro sul o dia será marcado por tempo firme. 

 

Na quinta-feira (26/01), a chuva forte acontece em todo o Rio Grande do Sul, principalmente durante a tarde e a noite. Há risco para temporais, com raios, granizo e rajadas de vento de mais de 70km/h, inclusive na região metropolitana de Porto Alegre. Os acumulados um pouco mais altos devem ser registrados em pontos do no norte e noroeste e oeste do estado. A sensação é de calor.

 

Na sexta-feira (27/01), tem risco para temporais em todo o Rio Grande do Sul, praticamente, com instabilidade ao longo do dia, e condições para granizo, rajadas de vento de mais de 60km/h e mais queda de granizo. E os maiores acumulados de chuva serão em pontos das áreas que fazem fronteira com o Uruguai e o extremo nordeste do Rio Grande do Sul, mas, não se descartam danos nas demais áreas do estado.

 

No dia 31/01, às 19h no Youtube da Climatempo, o Conexão Agroclima irá abordar ao vivo o tema chuva x estiagem: onde o Clima fará diferença na colheita. Fique ligado em nossas redes sociais para obter o link e assistir a Live com as informações para o mês de fevereiro.