Região gaúcha atingida por ciclone não registrou impacto na área de trigo

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A estimativa da safra 2023 aponta que a área cultivada com trigo no Rio Grande do Sul é de 1.505.704 hectares. A produtividade prevista é de 3.021 kg/ha. A cultura encontra-se em fase de implantação. Até o momento, a operação foi realizada em 55% da área planejada. Observa-se um progresso mais significativo na região noroeste do estado, enquanto em parte do nordeste ainda não foi iniciada.

Ciclone

A ocorrência de chuvas não teve impacto negativo nas lavouras implantadas, e os volumes pluviométricos elevados, na região afetada pelo ciclone, não atingiram as áreas de cultivo do cereal. A umidade adequada do solo tem sido favorável para a germinação, fase inicial do desenvolvimento vegetativo, resultando em um estande de plantas apropriado e em aspecto fitossanitário satisfatório.

De acordo com a Emater/Ascar, na região da Campanha, apesar do início recente do período recomendado pelo ZARC, os produtores do município de Bagé estão progredindo rapidamente na implantação das lavouras e já semearam 80% da área prevista. Diferentemente da safra anterior, quando o plantio se estendeu até a segunda quinzena de agosto devido às chuvas excessivas, as condições climáticas atuais têm permitido a realização contínua do trabalho, alinhando-se ao interesse dos produtores de concentrar a semeadura no mês de junho a fim de evitar atrasos na implantação da soja.

Em Hulha Negra, o plantio também apresenta bom rendimento operacional, em especial com a utilização de insumos remanescentes das lavouras de soja. Na Fronteira Oeste, em Manoel Viana, 40% da área foi implantada e, em São Borja, 70%. As lavouras apresentam excelente desenvolvimento, sendo pouco afetadas pelas baixas temperaturas e pela redução da disponibilidade de radiação solar, características predominantes no período.

Foto: arquivo istock

Tendência do Clima

Nesta semana o tempo seco vai favorecer as atividades de colheita nas principais áreas produtoras. Uma intensa massa de ar seco predomina sobre as áreas produtoras do Centro-Oeste, Sudeste e Paraná. Até a primeira semana de julho não tem previsão para ocorrência de chuvas sobre estas áreas.

As chuvas vão continuar concentradas sobre o extremo Sul do País, sobre as áreas litorâneas do Nordeste e no extremo Norte do País. As chuvas retornam de forma mais generalizadas sobre a região Sul, atingindo áreas produtoras do Paraná, na segunda semana de julho.

Quanto as temperaturas, há previsão para um declínio sobre o Sul do País na segunda metade desta semana, que volta a aumentar o risco para geadas sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre a quinta-feira(29) e a sexta-feira(30), mas no Paraná o risco para o fenômeno é baixo. As previsões mais estendidas mostram baixo risco para geadas pelo menos até o final da primeira quinzena de julho.

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