A primavera começou com um comportamento climático atípico no Brasil Central: a chuva demorou a chegar, faltou umidade no solo e o plantio da soja foi postergado em muitas regiões. Agora, com o avanço do fenômeno La Niña, o cenário tende a mudar drasticamente e os impactos podem ser sentidos ao longo de toda a safra 2025/26.
Esses são alguns dos destaques do novo episódio do Giro AgroClima, apresentado pela meteorologista Nadiara Pereira. O programa analisa os efeitos do clima sobre o agronegócio brasileiro, abordando não só os desafios imediatos, como o atraso no plantio e a irregularidade das chuvas, mas também as projeções para os próximos meses, com atenção especial às regiões produtoras de soja, milho, café e hortaliças.
“Mesmo sendo um La Niña fraco e de curta duração, os efeitos no campo podem ser expressivos, principalmente por vir em sequência ao fenômeno do ano anterior. O produtor precisa ficar atento para evitar perdas com excesso de umidade ou estiagem localizada”, alerta Nadiara Pereira, meteorologista da Climatempo.
A distribuição das chuvas no verão deve favorecer áreas como Centro-Oeste, Sudeste e Bahia, mas pode prejudicar o Sul, onde aumenta o risco de veranicos. Isso pode influenciar diretamente a produtividade das lavouras e a volatilidade dos preços no mercado agrícola.
Para entender os detalhes sobre o comportamento do clima, os mapas de previsão e as orientações para o planejamento agrícola, confira o vídeo completo!
