A quinta-feira (23) será mais um dia de tempo instável sobre toda a região central e norte do Brasil. Áreas de instabilidade estarão ganhando forças ao longo do dia em grande parte das regiões produtoras do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia. Há previsão para pancadas de chuva em boa parte destes estados, principalmente entre a tarde e à noite. Porém, como são chuvas apenas na forma de pancadas isoladas, uma ou outra propriedade poderá ficar sem registro de chuva.
Este padrão meteorológico tem mantido os solos com níveis razoáveis de umidade, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de 2ª safra, como milho, algodão e feijão. Ainda não há relatos de perdas de produtividade ou qualquer outra anomalia que possa prejudicar o pleno desenvolvimento das plantas. Assim, as estimativas de produtividade se mantem otimistas. Para os próximos dias 10 dias não há mudanças em toda a região central e norte do País. Ou seja, as chuvas deverão ocorrer quase que diariamente na forma de pancadas irregulares o que mantem as condições muito favoráveis ao desenvolvimento das lavouras de 2ª safra, pastagens, cana de açúcar e café.
No Sul, o avanço de uma nova frente fria irá deixar o tempo bastante instável no Rio Grande do Sul e em boa parte da região Sul, onde entre hoje (23) e sábado (25), há previsão de chuva mais generalizada sobre grande parte da região. A chuva poderá atrapalhar o pleno andamento da colheita do arroz, milho e soja, mas por outro lado, irá manter os solos com bons níveis de umidade, favorecendo o desenvolvimento das lavouras, bem como beneficiar os trabalhos de preparo do solo para o plantio das culturas de inverno, que deverão começar a ser semeadas na primeira quinzena de abril.
Análise de umidade do solo com até 15 dias de antecedência
Em grande parte da região centro-sul, as temperaturas continuarão com grande amplitude com madrugadas mais frescas e dias quentes. Esse padrão das temperaturas irá favorecer a maturação dos grãos de café, bem como favorecer uma maior concentração de ATR pela planta de cana, uma vez que essa ampla amplitude deverá se manter inalterada ao longo das próximas semanas.
Previsão de temperatura para até seis meses e comparação com a média/ano anterior
