Em um cenário com pouca terra produtiva e com a insegurança alimentar, o professor Guy Kirk, da Cranfield University no Reino Unido, conduziu um estudo para avaliar as características que permitem as variedades de arroz da África tolerarem a toxicidade do ferro, para que pudessem ser aplicadas em variedades de alto rendimento.
De acordo com ele, a necessidade no aumento de produção de alimentos a nível global é notável e o arroz foi escolhido por ser o alimento mais consumido no mundo. Para atender ao aumento estimado na demanda do arroz, há uma necessidade de aumentar sua produção na região subsaariana.
Ainda segundo o professor, a equipe também tentará mapear áreas nas quais novas variedades de arroz terão mais chance de produzir. Os pesquisadores britânicos vão trabalhar em conjunto com agrônomos e outros profissionais da África Ocidental e Madagascar.
Até agora, tem sido um desafio inatingível, pois estão cultivando variedades de baixa produtividade com má gestão, que está destruindo grandes áreas de ecossistemas naturais nos vales interiores. Com melhorias realistas em variedades e manejo, poderia reduzir a quantidade de terra necessária e, portanto, conservar a biodiversidade vital dos vales interiores africanos, comenta.