Confira como fica o tempo nas regiões produtoras em julho

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Com o começo do Inverno a preocupação dos produtores é sempre a mesma: a ocorrência de geadas. A boa notícia é que com o El Niño as condições não são favoráveis para geadas muito prolongadas no país, que devem ocorrer com curta duração.

                 

No sul do país, a chuva que retornou nos últimos dias de junho persistirá em julho. Isso acontecerá devido a frequente passagem de frentes frias. Não há previsão de frio extremo, com exceção da primeira quinzena do mês, embora a temperatura fique ligeiramente abaixo do normal, resultado da constante nebulosidade. A falta do frio prolongado nesse começo de inverno pode comprometer a produtividade e a qualidade dos pomares de frutíferas como pêssego, uva e maçã, uma vez que as baixas temperaturas são essenciais para que os pomares entrem na fase de dormência.

 

No Sudeste do Brasil as frentes frias também terão boa frequência e os volumes acumulados ficarão acima da média na maior parte dos estados. Apenas no oeste e noroeste de Minas Gerais o mês seguirá sem chuva. Não há expectativa de geadas fortes, tranquilizando principalmente os cafeicultores, que enfrentarão apenas os problemas normais da colheita nessa época do ano: madrugadas frias e a umidade presente nas primeiras horas do dia.

 

No Centro-Oeste o tempo seco predominará no centro norte de Goiás e de Mato Grosso e no Distrito Federal. Já no sul de Mato Grosso do Sul a chegada de uma frente fria na primeira quinzena provocará chuva e o total acumulado do mês de julho ficará um pouco acima da média. Esse volume poderá prejudicar a colheita do algodão e do milho. As temperaturas no sul do Mato Grosso do Sul ficarão abaixo da média, mas também sem expectativa de geada extensas.

 

No Nordeste o tempo segue seco e ensolarado na maior parte da Região. A exceção vai para a faixa litorânea entre sul da Bahia e leste do Rio Grande do Norte, onde há previsão de chuva significativa. Os produtores na Zona da Mata também não têm do que reclamar. Há previsão de chuva que poderá beneficiar principalmente as áreas canavieiras de inverno.

 

Na região Norte, em Rondônia, Acre e sul do Amazonas há previsão de friagem, mas nada extremo. As madrugadas seguem com as temperaturas baixas e as tardes serão quentes. Os produtores de feijão de segunda safra no Amapá começarão o plantio com a umidade do solo bem satisfatória.