Consumo e produção: trigo cresce na região dos Campos Gerais

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Presente na mesa de muitos brasileiros e cultivado há milhares de anos, o trigo beneficia o sistema imunológico, melhora o colesterol e previne a diabetes. Conforme pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), a alta no consumo de pães e massas fez aumentar em 15% a demanda por trigo no Brasil, em 2021. 

 

O Paraná é o maior produtor do cereal no Brasil, com cerca de 50% da produção nacional, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. No último ano, houve aumento de 2,9% na produção do grão.

 

Foto: arquivo istock

 

Na região dos Campos Gerais, o moinho Herança Holandesa,  produz 25 tipos diferentes de farinha de trigo. Em 2021, mais de 145 mil toneladas de trigo foram processadas. Atualmente, a unidade se destaca pela seriedade na tratativa dos negócios, pelo padrão de entrega e qualidade dos produtos. 

 

Em 2021, o moinho recebeu a auditoria de Certificação da FSSC 22000 (Food Safety System Certification) versão 5.1. A unidade já possuía a Certificação Internacional da ISO 22000 (International Organization for Standardization) desde 2016,  e fez a migração para a FSSC 22000. O coordenador reforçou a importância dessa conquista:

 

“A certificação nos motiva a manter o alto nível de desempenho, da qualidade dos nossos produtos, dos processos e também do  comprometimento da equipe. Para nós, o mais importante é a satisfação dos clientes”, finaliza.

 

No Paraná, a colheita da segunda safra de milho 21/22 caminha lentamente, neste momento, no Estado do Paraná. O relatório semanal apontou que a colheita atingiu 1% da área total estimada de 2,7 milhões de hectares. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), 32% da área está em fase de maturação, 62% em frutificação e 5% em floração.

 

Tendência do clima 

 

Semana começa com chuva no Sul do Brasil, principalmente sobre o Rio Grande do Sul. Os ventos em altitude colaboram para que a chuva fique mais concentrada no sul da América do Sul e ao sul do Brasil. 

 

Para os próximos 7 dias, apenas o Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catarina é que tem condições para chuva forte. A consequência é a paralisação das atividades do trigo que já estão atrasadas em solo gaúcho. Porém, a chuva favorece a manutenção e o término da instalação das culturas de inverno no Paraná com a expectativa de tempo seco nos próximos dias.

 

Com relação ao frio, há previsão de queda de temperatura no dia 29 de junho, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, centro sul do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul. Todas essas áreas podem registrar entre 3ºC e 6ºC de temperatura mínima. As áreas mais altas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná com temperaturas de 0º a 3ºC com chance de formação de geadas. Essa queda de temperatura acontece em áreas de cultivo de inverno, inclusive em áreas produtoras de frutas, principalmente pêssego e maça da serra catarinense que podem ser beneficiadas com as horas de frio.      

 

No Sudeste e Centro-Oeste, a colheita da cana de açúcar, laranja, café, milho e algodão serão favorecidas pelo tempo mais seco. Não há expectativa de frio e isso favorece a aplicação de maturador na cultura do algodão já que as temperaturas estarão mais elevadas entre 20 e 26 de junho. 

 

No Nordeste, ainda há previsão de chuva forte, destaque para o dia 22/06, onde os volumes serão mais intensos.

 

Entre os dias 27 de junho e 03 de julho, a chuva fica concentrada na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a metade norte gaúcha tem uma diminuição da chuva. Para o leste e norte do Nordeste e parte da Região Norte permanece as condições para chuva forte. No Sudeste e Centro-Oeste, previsão de tempo seco e aumento do número de queimadas.