Umidade do solo favorável beneficia desenvolvimento das hortaliças

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Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, as hortaliças produzidas fora de ambientes protegidos, típicas de verão, estão no final dos seus ciclos de produção, como tomate, pimentão, abóbora, entre outras. A boa umidade nos solos beneficia a produção e o desenvolvimento das hortaliças em geral, principalmente as que são cultivadas sem o suporte da irrigação, como abóbora, melão e batata-doce. A menor duração das horas de luz também diminui drasticamente a evapotranspiração, reduzindo as quantidades e a frequência das irrigações durante o cultivo das principais hortaliças. Em função dos baixos volumes ou da não ocorrência de precipitações, os níveis dos mananciais seguem bastante críticos.

As hortaliças folhosas, como rúcula, almeirão, temperos verdes, alface, mostarda e couves, beneficiam-se enormemente da suavização do clima, melhorando acentuadamente a produtividade e a qualidade do produto colhido e ofertado aos mercados. Em Pelotas, Rio Grande, Turuçu, Arroio do Padre e Canguçu, os produtores ainda realizam as semeaduras e os transplantes de mudas, em especial de folhosas e brássicas. As áreas onde há produção de tomate e pimentão seguem em plena colheita e bons resultados.

Em Santa Maria (RS), as condições do tempo foram favoráveis para o bom desenvolvimento da maioria das olerícolas cultivadas. Os preços continuam estáveis. Em Santa Rosa, devido à melhora das condições ambientais, o desenvolvimento de hortaliças aliado ao aumento crescente da demanda por parte dos consumidores e das famílias tem estimulado a renovação e o plantio de novas áreas. Os produtores efetuaram o preparo de canteiros, o plantio e a semeadura de diferentes hortaliças, ocasionando a procura por mudas e por sementes no comércio local. Essa tendência também pode ser observada nos cultivos realizados em ambiente protegido com hidroponia.

Em São José do Hortêncio, região de Lajeado o período foi favorável ao desenvolvimento da cultura, contrariamente ao mês de março, quando as condições climáticas, principalmente de falta de precipitações pluviométricas, prejudicaram o cultivo, causando perdas que chegaram a 40% na produção de alface.

Tendência do clima

Uma frente fria, que avança pela costa do Sudeste em direção ao sul da Bahia vai organizar as instabilidades ao longo do final de semana sobre a metade norte do Brasil. São esperadas chuvas mais generalizadas e volumosas entre as regiões Norte e Nordeste. No Espírito Santo, leste e norte de Minas Gerais e no extremo sul da Bahia os volumes de água devem ultrapassar 50mm, mas pontualmente pode chover mais forte e há risco para novos transtornos depois das chuvas fortes do último final de semana. Sobre o centro-sul do Brasil o tempo seco deve ganhar força e o tempo ficará mais aberto neste final de semana. Mas na próxima segunda-feira (01/05) tem previsão para avanço de um novo sistema que vai espalhar episódios de chuva sobre o Sul do país e na segunda metade da semana vai avançar mais uma vez propagando chuva isolada pelo Sudeste. Esse sistema vai provocar um novo declínio mais acentuado das temperaturas na primeira semana de maio, principalmente sobre o interior da região Sul. Por enquanto não tem risco de extremos de temperatura mínima sobre áreas produtoras.

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