A colheita do feijão primeira safra já alcança 65,9% da área no Brasil. Em Minas Gerais, mesmo com as chuvas recentes, a colheita foi finalizada e os grãos apresentaram boa qualidade. Na Bahia, a colheita segue avançando, com maior ritmo no oeste e certo atraso no centro-norte e centro-sul, por conta de escassez hídrica e replantio.
Em Santa Catarina, o clima foi de poucas chuvas e temperaturas mais elevadas, favorável à maturação e colheita, mas prejudicou aquelas lavouras mais tardias, ainda em enchimento de grãos.
No Rio Grande do Sul, o feijão preto está em fase final de colheita. No Planalto Superior, também estão concentradas as lavouras de feijão cores remanescentes, que ainda estão em enchimento de grãos e maturação.

Feijão segunda safra
Em Minas Gerais houve retorno das chuvas, beneficiando o avanço do plantio, especialmente no Sul. Na região do Triângulo, o clima irregular tem limitado a semeadura e uma boa evolução das áreas recém-implantadas.
Na Bahia, o plantio do feijão-caupi foi concluído e as lavouras seguem em desenvolvimento, com melhores condições naquelas áreas concentradas mais ao Oeste.
No Paraná, o plantio foi finalizado, com as lavouras seguindo em pleno desenvolvimento. Algumas áreas foram beneficiadas pelas chuvas esparsas da semana, porém, as temperaturas ainda seguem elevadas, reduzindo parte do potencial produtivo.
Previsão do tempo para os próximos dias
Nesta semana as chuvas devem ganhar força sobre áreas produtoras entre o Sudeste e Centro-Oeste e devem favorecer o desenvolvimento das lavouras, pois vão recuperar a umidade no solo e diminuir o calor, especialmente entre Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
No centro-sul do Brasil, também há previsão de chuvas em áreas produtoras de Mato Grosso do Sul e entre o sul e oeste do Paraná, enquanto entre o norte do Paraná e o interior de São Paulo são previstos maiores períodos de tempo seco e elevação das temperaturas, que devem continuar acentuando o estresse térmico e hídrico nas lavouras que já vinham apresentando déficit de umidade.

mapa com tendência de acumulado de chuva – período entre 26 e 31 de março – Fonte Climatempo